A&R de Portugal - O Professor nas ultimas décadas assistiu a um enorme desenvolvimento na Herpetologia em Portugal. Mais investigadores, mais teses, mais artigos científicos, mais livros. No entanto no mesmo período de tempo as populações de anfíbios e répteis estão cada vez menos saudáveis, seguindo a tendência da generalidade da restante fauna e dos nossos habitats.
O que pensa estar a faltar para que todo este trabalho dos biólogos portugueses possa ter mais repercussão na conservação das nossas espécies ?
Eduardo G. Crespo - É claro que o maior conhecimento que temos vindo inquestionavelmente a ter sobre a nossa Herpetofauna nas suas variadas vertentes não tem necessariamente, ou não tem muitas vezes mesmo, nada a ver com o seu estatuto Sanitário (conservação).
Serve-nos sim para melhor nos consciencializarmos, em muitos casos, da sua vulnerabilidade. E por outro lado permite-nos fundamentar, com base agora mais credível, os sinais de alerta que não deixamos de produzir para as entidades oficiais e publico em geral.
Mais do que conservar as espécies é preciso, como se sabe, preservar os seus habitats naturais. E é aí que a questão se complica face a inúmeras e poderosas e diversificadas pressões que se exercem em sentido contrário. Pontualmente temos ganho algumas batalhas mas é infelizmente muito difícil, se formos minimamente realistas ganhar a guerra, sem uma profunda mudança de mentalidades não só, como é óbvio neste campo mas em todos, Social/Económico/Politico. Mas continuaremos…
O que pensa estar a faltar para que todo este trabalho dos biólogos portugueses possa ter mais repercussão na conservação das nossas espécies ?
Eduardo G. Crespo - É claro que o maior conhecimento que temos vindo inquestionavelmente a ter sobre a nossa Herpetofauna nas suas variadas vertentes não tem necessariamente, ou não tem muitas vezes mesmo, nada a ver com o seu estatuto Sanitário (conservação).
Serve-nos sim para melhor nos consciencializarmos, em muitos casos, da sua vulnerabilidade. E por outro lado permite-nos fundamentar, com base agora mais credível, os sinais de alerta que não deixamos de produzir para as entidades oficiais e publico em geral.
Mais do que conservar as espécies é preciso, como se sabe, preservar os seus habitats naturais. E é aí que a questão se complica face a inúmeras e poderosas e diversificadas pressões que se exercem em sentido contrário. Pontualmente temos ganho algumas batalhas mas é infelizmente muito difícil, se formos minimamente realistas ganhar a guerra, sem uma profunda mudança de mentalidades não só, como é óbvio neste campo mas em todos, Social/Económico/Politico. Mas continuaremos…
1 comentário:
Obrigada pela ajuda...eu já estou a tirar uma licenciatura em Ciências e Tecnologia Animal. Não sei é bem, que tipo de mestrado tirar de modo a que possa focar um pouco mais a parte dos anfibios e respteis...
Mais uma vez obrigada pela sua atanção.
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