segunda-feira, 30 de junho de 2008

Psammodromus algirus (juvenil)

Fotografia de um juvenil de lagartixa do mato tirada na Trofa (S. Martinho).
As lagartixas do mato têm as escamas imbricadas . Ou seja, em vez de as escamas "encaixarem" umas nas outras como as peças de um puzzle (como na maioria dos repteis), estas estão "pousadas" umas sobre as outras como telhas. Além de imbricadas as escamas das lagartixas do mato são pontiagudas, dando a estes animais um aspecto áspero! Esta pequena lagartixa da fotografia está a pestanejar!! Esta proeza não está ao alcance de qualquer réptil, pois nem as cobras nem as osgas possuem pálpebras. As cobras, só mudam as escamas que lhes protegem os olhos quando mudam de pele, enquanto que as osgas lambem os próprios olhos para os limpar!!

2 comentários:

Jaime Toga disse...

Está interessante o teu blog.
Há muito que conhecia o teu interesse, mas agora posso ver também o teu trabalho...
um abraço.

Lemuel Silva disse...

Boas Vasco!

Há apenas duas horas atrás apanhei para os lados de Leiria um espécime de lagartixa-do-mato igualzinho a este, um juvenil. Surpreendeu-me pela grande beleza, adorei! Mas era um pequenito bem arisco este, esteve praticamente o tempo todo a tentar morder-me. Encontrava-se a apanhar sol, como o nome indica, no meio da vegetação rasteira. Procurou fugir pela vegetação mas, quando se viu encorralado, tentou fugir por uma ribanceira acima. Devo dizer que o fez de forma desajeitada e lenta ao contrário de outras espécis de sardaniscas o que só vem provar que tens realmente razão quando noutro tópico dizes que optam sempre por fugir pelo meio do mato, onde se sentem como peixes dentro de água. Uma vez em habitat desfavorável e a descoberto, não foi dificil apanha-lo. Mas a sua captura e infortúnio não durou muito tempo. Tal como todos os outros animais que já me vieram cair às mãos rapidamente regressou à liberdade e à protecção do seu tão adorado habitat :)